Tiradentes: retratos de uma cidade eterna

Charme e encanto cercam a histórica Tiradentes. Se a bela cidade barroca registra, a cada ano, um significativo aumento no número de turistas, uma grande parte deles acompanha o já tradicional calendário de eventos do antigo arraial de Santo Antônio do Rio das Mortes. O Festival Internacional de Gastronomia, o encontro de motociclistas, a Mostra de Cinema e o novíssimo festival Foto em Pauta confirmam a vocação de Tiradentes para sediar importantes eventos. Porém, será que a cidade acompanha, na mesma medida, a organização desse potencial?

Reportagem: Juliana Afonso
Fotos: Jean Yves Donnard

Na entrada de Tiradentes, uma pequena ponte separa a estrada e a cidade. Quem passa desse ponto entra em um lugar que parece ter parado no tempo. A impressão que fica é que há uma porteira invisível, antiga, mas bem conservada, separando-a do resto do mundo. A porteira tranca do lado de fora as casas mal planejadas, as ruas com buracos e o barulho de carros e caminhões. Do lado de dentro ficam as alamedas de paralelepípedos, as praças floridas e as casinhas coloniais ordenadas, de paredes brancas e janelas coloridas. Tiradentes reside em seu próprio charme.

A arquitetura que encanta os turistas — e mantém seus habitantes ainda mais apaixonados — começou a ser construída no período colonial. O financiamento vinha da própria cidade, rica em ouro. O metal foi o responsável pela vinda de exploradores e magnatas que investiram na construção de fazendas e igrejas. O fruto mais imponente dessa época é a Matriz de Santo Antônio. Datada de 1710, é a segunda igreja com mais ouro do Brasil e uma das melhores representações do barroco mineiro.

Outras construções também ostentam essa riqueza, como o Museu do Padre Toledo. O grande casarão onde morou um dos líderes do movimento inconfidente tem 14 cômodos, muitas pinturas e uma coleção de arte que conta com obras do mestre Ataíde. Até quem não tinha muito dinheiro construiu monumentos memoráveis. É o caso da Capela de Nossa Senhora das Mercês, feita pela irmandade dos pretos crioulos, os pretos nascidos no Brasil. A igreja em estilo rococó traz um altar multicolorido e, por vezes, pedras de mármore e enfeites de ouro.

Os monumentos são atrativos fundamentais para os turistas. Porém, eles acabam ficando em segundo plano durante os dias em que a cidade sedia os seus grandes eventos.

Bebendo água limpa

“Antes os turistas iam a São João del Rei e passavam em Tiradentes para uma visita rápida. Hoje o processo é inverso”. A frase é da Raquel Hallak, coordenadora da Mostra de Cinema de Tiradentes, evento que teve um importante papel na redescoberta da cidade pela mídia e também pelos turistas. O fato é que a Mostra acabou por revelar a potencialidade de Tiradentes para sediar grandes eventos.

A época, Tiradentes foi escolhida por conveniência. Corria o ano de 1998 e o Centro Cultural Yves Alves precisava de um projeto para sua inauguração. O diretor de televisão e grande incentivador cultural, que dá nome ao centro, morrera dois anos antes sem ver o espaço cultural que idealizara ficar pronto. “A ideia era fazer algo para ajudar na inauguração do local”, lembra Raquel.

Cinema foi o tema escolhido. A proposta visava também a doação à comunidade de uma programação permanente da sétima arte. Quando a produção começou, os organizadores observaram uma série de vazios em todo o estado no que dizia respeito à área cinematográfica. “Quando o então presidente Collor extinguiu a Embrafilme [Empresa Brasileira de Cinema] o setor ficou sem regras. Era uma época de lacunas”, rememora Raquel. A mostra surge nessa virada, em um período em que surgiam as leis de incentivo à cultura e a lei do audiovisual.

Já na primeira edição, os organizadores viram que aquela seria mais do que uma proposta para inaugurar o Centro Yves Alves: era um evento representativo de Minas e do Brasil: “nascemos para ser um reflexo da produção do cinema. Se não houvesse filmes, tudo bem. Discutiríamos então o fato de o país não produzir filmes”, lembra a coordenadora da Mostra. Aliado a isso estava a preocupação em se diferenciar dos eventos já existentes. Como consequência, foi a primeira no Brasil a inserir atividades como oficinas de cinema e debates filosóficas com os diretores.

Com nove dias de programação gratuita desde sua primeira edição, a Mostra de Cinema plantou raízes. Foi o evento precursor da descoberta do turismo em uma cidade que antes vivia da agropecuária e da venda de prata. O sucesso de Tiradentes como município vocacionado para o turismo trouxe novas responsabilidades. Hoje, a cidade recebe uma quantidade de visitantes sete vezes maior que o seu número de moradores. A população e até os entusiastas da sétima arte começam a reclamar. “Festas demais”, “som alto”, “drogas”, “estão depredando o patrimônio”… O desafio agora é gerenciar esse enorme potencial.

Charme, história e badalação

Tiradentes recebe turistas atraídos pelo seu valioso patrimônio histórico e pela graça de suas esquinas, mas a cidade fica repleta de gente durante os grandes eventos. A Mostra de Cinema foi a pioneira. De lá pra cá, surgiu o Festival de Internacional de Gastronomia, aconteceu o Festival Foto em Pauta, além dos encontros de motociclistas, médicos, dentistas e administradores, dentre outros. Os eventos crescem em Tiradentes e Tiradentes cresce com os eventos.

Alguns números sugerem essa realidade. Em 1998, a cidade tinha cinco mil habitantes e 700 leitos para turistas. Hoje, a cidade tem sete mil habitantes e conta com mais de cinco mil leitos, do mais simples ao cinco estrelas. “Recebemos mais de 500 mil turistas por ano. A “Maria Fumaça”, no mês de julho de 2010, registrou a presença de 30 mil visitantes”, atesta Felipe Barbosa, secretário de Turismo de Tiradentes. No quesito gastronomia, a escolha ficava entre os restaurantes do Toledo e do Mitula. E o pedido da casa era sempre o frango ao molho pardo. Hoje, há centenas de restaurantes que servem da tradicional comida mineira à culinária internacional.

O potencial da cidade é inegável. O diretor do Centro Gastronômico do SENAC Tiradentes, Edson Puiati, diz sem meias palavras: “Tiradentes é um ícone quando se fala em eventos. Tudo que se planeja para cá dá certo. Quando você convida, as pessoas vêm. É uma cidade conhecida mundialmente também pela sua hospitalidade”. Puiati acredita que apesar dos impactos — que “também podem ser negativos” — é fundamental a organização de eventos. “No entanto, é preciso promover mais capacitação profissional para melhor receber, além de determinar como melhor divulgar os seus produtos turísticos”.

O diretor do Centro Gastronômico lembra que a instituição sempre está inserida nas programações dos eventos de Tiradentes: “na Mostra de Cinema, por exemplo, mesclamos cinema e gastronomia, apresentando filmes sobre o tema durante um almoço. No festival de fotografia Foto em Pauta, promovemos uma oficina que misturava as duas artes quando o fotógrafo Miguel Aun fotografou pratos mineiros. Foi muito interessante e teve ampla participação da comunidade”.

Felipe Barbosa lembra que toda cidade turística deve incentivar a parceria entre os empreendedores privados e o setor público. “Tiradentes é hoje uma cidade totalmente voltada para receber grandes eventos e a Prefeitura Municipal não só apoia os empreendedores como também constrói a infraestrutura necessária. Por exemplo, vamos reestruturando, em parceria com o governo do Estado, toda a rede de esgoto da cidade”.
Segundo o empresário João Bartholomeu, proprietário do Espaço Libertas, trata-se de “uma via de mão dupla”. “Os festivais são maravilhosos e ajudam muito na divulgação de Tiradentes”.

O que se percebe é que a cidade, consagrada pelos seus eventos, anseia pelo reconhecimento de sua história e cultura. A opinião de João Bartholomeu é sintomática: “Tiradentes tem um potencial enorme, mas ainda não o explora como deveria. Os festivais descobriram a nossa potencialidade, mas parte dele continua escondido, atrás da própria badalação”. Bartholomeu afirma com todas as letras que “o município está sendo esquecido pelo poder executivo”. Os eventos, segundo ele, são promovidos somente pela iniciativa privada. O empresário chama atenção para outro fato: “dizem que Tiradentes tem a fama de ser um lugar caro, apesar de encontrarmos aqui várias opções de preços, mas eventos como o festival de gastronomia exigem preços compatíveis com seu custo de realização”. Para João, a ausência de uma correta estratégia de divulgação da cidade, “uma falha do poder público”, colabora para criar “o mito de que Tiradentes é um lugar caro”.

“Tiradentes é um sucesso, dono de um verdadeiro tesouro no que se refere ao seu patrimônio histórico e ecológico, mas sua riqueza nunca foi mostrada da forma como deveria”, é a opinião do dono da Pousada Solar da Ponte, John Parsons. Ele nos pede para comparar a histórica cidade mineira com Bonito, no Mato Grosso do Sul, um lugar distante de qualquer centro, sem igrejas barrocas, monumentos, ou uma grandiosa história relacionada ao Brasil. Como Bonito consegue ficar repleta de turistas durante 12 meses por ano? “Eles sabem mostrar o que têm, e nós, que temos tanto, achamos que não precisamos mostrar nada”, lamenta. O museu do Padre Toledo, exemplifica Parsons, com o mobiliário de umas das pessoas mais importantes da inconfidência mineira, não faz nenhuma menção ao seu personagem. As atividades litúrgicas da cidade, “que são extraordinárias” como a Semana Santa, são pouco divulgadas. O empresário, todavia, elogia a iniciativa de criação do Museu da Liturgia: “Temos um acervo riquíssimo que será exposto e cada peça terá sua função explicada”.

Também há pouco incentivo ao ecoturismo. A cidade já é antiga conhecida dos amantes do turismo ecológico e de aventura. “Temos aqui uma Área de Proteção Ambiental estadual, e vamos conseguir que ela vire APA federal até o fim do ano. O lugar é um refúgio de vida silvestre, área de reprodução de libélulas”, afirma a gerente do Centro Cultural Yves Alves, Flávia Frota. Cavalgadas, passeios de jeep, descidas de bote, caminhadas ecológicas com parada para descidas de rapel e banhos de cachoeira. Mas esse tipo de turismo, que talvez seja o que mais saiba aliar cultura à preservação, ainda é procurado por pequenos grupos.

Já o vereador Rogério de Almeida (PT) se mostra muito preocupado quando as pessoas falam que o município é conhecido somente pelos seus eventos: “Tiradentes não é apenas um palco para a realização de eventos, pois a cidade abriga um imenso potencial turístico ainda pouco explorado. Os eventos se aproveitam da existência de um patrimônio bem cuidado e de um povo hospitaleiro”. O vereador afirma que o sucesso dos eventos é consequência da grandiosidade da cidade. Para ele, Tiradentes deve ser vista como protagonista por um simples motivo: se os eventos fossem tirados dali, eles não dariam certo.

Embora compartilhe da opinião do vereador, a advogada Maria Lídia Montenegro, personalidade tradicional do município, vai mais longe: “A cidade é sede de grandes eventos, mas ninguém paga por isso. Nós temos que exigir dos organizadores contrapartidas para a comunidade, como o que ocorreu no Foto em Pauta, um evento fantástico”. Tais contrapartidas, segundo Maria Lídia, estão relacionadas à necessidade da participação assídua dos tiradentinos nos eventos. Ela defende que a Mostra de Cinema precisa ser “reavaliada”, pois atualmente atrai um público que, em sua grande maioria, não está interessado em cinema e sim no movimento que a mostra atrai. “É um público que definitivamente não interessa à cidade, pois provoca graves problemas como a depredação do patrimônio público, além de outros males como drogas e violência”, dispara.

Quem cuida?

De mês em mês, o calendário da cidade de Tiradentes conta com um evento diferente. Os festivais culturais e encontros administrativos crescem a mil por hora. O turismo recebe os efeitos diretos, com a divulgação da cidade. Eles também ajudam a fortalecer festas antigas, como o Carnaval e a Semana Santa, feriados católicos tradicionais na região (e em toda cidade mineira que se preze).

A economia também aplaude. Com os festivais a população ganha emprego e aumenta a renda. O número de hotéis, restaurantes, bares, comerciantes sazonais e carrinhos de pipoca aumentou consideravelmente. Fora os empregos indiretos, como administradores, médicos, motoristas, artistas. O município também ganha investimentos. A Mostra de Cinema, por exemplo, maior evento da cidade, já injetou mais de R$ 2,5 milhões em recursos.
Por um sistema de efeito e consequência, a esmagadora maioria é a favor dos eventos. Mas com ressalvas. A principal crítica aos festivais é o receio de que eles apenas aproveitem a cidade como cenário — e não como um município vocacionado para o turismo em função de seu rico patrimônio histórico.

“É claro que a arquitetura da cidade e a sua história são os principais atrativos para que aconteçam os festivais. Inclusive, o patrimônio histórico de Tiradentes está muito bem preservado, o que justifica um investimento de R$ 30 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em um município de cinco mil habitantes”, argumenta o secretário Felipe Barbosa.

O fotógrafo Eugênio Sávio, idealizador e diretor do festival de fotografia Foto em Pauta Tiradentes, que teve sua primeira edição neste ano de 2011, diz que a cidade deve se aproveitar desses eventos. “Eles deixam dinheiro, renda, cultura e uma possibilidade de aprendizado. Tiradentes deve se servir deles para ressaltar seus aspectos mais interessantes, como o patrimônio histórico”, acredita. Raquel Hallak tem a mesma opinião. “Evento é impacto e visibilidade. Eles trazem movimento em períodos de baixa temporada e acabam estimulando o turismo em outras épocas do ano”.

O movimento não é o maior problema. Os festivais são feitos para isso: atrair pessoas. Quanto maior o público, maior é a transmissão da proposta. A questão que deve ser discutida é a capacidade de infraestrutura para receber esse público. “Há desdobramentos que não são positivos. Na Mostra de Cinema, por exemplo, a rapaziada se instala na cidade com bebidas e carros de som. Eles depredam os monumentos, fazem bagunça, usam drogas, e fazem até sexo nas vias públicas”, relata uma das diretoras da Associação Comercial de Tiradentes, Maria do Carmo Vilhena, proprietária da Pousada Villa Alegra.

O vereador Rogério também se diz preocupado: “90% do PIB de Tiradentes vem do turismo e com esse ritmo de degradação não sabemos quanto tempo a cidade vai suportar”. Organização, planejamento e respeito ao cidadão são questões básicas cobradas por todos. Para Raquel Hallak, falta organização ao poder público. “Se tem algo a ser feito a primeira coisa é o governo disponibilizar ônibus. Os ônibus em Tiradentes param de circular às 23:30 e por isso muitas pessoas das cidades próximas ficam lá até o dia seguinte. Isso traz problemas de circulação. A política de trânsito é mais uma entre tantas outras”, argumenta.

Para que Tiradentes se desenvolva no sentido da potencialidade turística e patrimonial falta criar uma gestão pública e um plano diretor de turismo compatível com a riqueza que a cidade oferece.

A depredação dos monumentos históricos e as festas — que normalmente acontecem depois dos shows organizados pela Mostra — são questões ligadas à administração pública, conforme defende Raquel Hallak. “Os shows têm hora para acabar e não têm a ver com o que acontece depois. Isso de pessoas fazendo xixi na rua e subindo em patrimônios públicos é uma coisa do comportamento do brasileiro, uma questão de educação”, afirma. Raquel se diz muito tranquila com relação aos benefícios e resultados da Mostra. Os números de participantes e os bons depoimentos são a confirmação do sucesso do evento.

Uma resposta a esses problemas pode ser encontrada em um diálogo franco e aberto entre os organizadores de eventos e os poderes públicos. Para Flávia Frota, do Centro Cultural Yves Alves, é preciso organização interna integrada para que os festivais tenham impacto econômico sem degradação ambiental, engarrafamento e outros problemas recorrentes. O diálogo serviria não só para a elaboração de um plano de ações para os eventos. A ideia é pensar no que Tiradentes precisa para desenvolver seu potencial turístico e, ao mesmo tempo, oferecer uma melhor condição de vida aos seus habitantes. “Devemos trabalhar com o meio ambiente, fazer reciclagem, implantar redes de esgoto. Precisamos fazer a cidade ser auto-sustentável”, opina a gerente da Pousada Pequena Tiradentes, Gabriela Barbosa.

A também diretora da Associação Comercial de Tiradentes, Rejane Fonseca da Cunha (do restaurante de cozinha mexicana Casa Azul), diz que a entidade está participando junto com um promotor de São João de Rei para eliminar esses desdobramentos negativos. Regina lembra que a ideia não é acabar com os eventos. “A cidade vive disso e por isso estamos tratando do assunto com muito carinho para que permaneçam”. Ela antecipa que a Associação está, inclusive, tentando ampliar o leque de eventos oferecidos em Tiradentes. Três a quatro novos projetos devem sair esse ano: um de música instrumental, um de vinil, e um de literatura, aos moldes do que acontece em Paraty, no Rio de Janeiro


Em nome do mártir

“Vieram pra roubar as nossas terras”. Talvez. Como boa parte das cidades históricas de Minas, Tiradentes foi descoberta durante o ciclo do ouro. No final do século XVII, paulistas chegaram à região e viram no pé da Serra de São José, que circunda a cidade, a tão cobiçada matéria prima dourada. Uma forma fácil e rápida de ganhar dinheiro. Nessa época eles ainda não sabiam, mas Tiradentes seria uma das cidades que iria oferecer mais ouro de superfície no Brasil.

Sem perder muito tempo, fundou-se o arraial Santo Antônio do Rio das Mortes, em 1702. Com o rápido desenvolvimento do local, o arraial foi elevado à vila ainda em 1718 e passou a se chamar São José, homenagem ao futuro rei de Portugal, D. José I. Mais ouro, mais riqueza, mais status. E em 1860 a vila tornou-se cidade.

A exploração excessiva diminuiu a quantidade de ouro, mas não arrefeceu a cobiça do estado, que continuava a exigir o pagamento de impostos. A atitude era similar em quase todas as cidades do estado, que se uniram no movimento da Inconfidência Mineira. A revolta não trouxe a liberdade, mas abriu seus caminhos para que em 1889, fosse proclamada a Independência do Brasil
Poucos dias após, São José parecia um nome sem sentido. Respeito aos portugueses? Líderes locais sugeriram batizar a cidade de Tiradentes, em homenagem ao herói da Inconfidência, nascido e criado naquelas terras.

Da película ao ‘Youtube

Ser um aliado da produção brasileira sempre foi o objetivo número um da Mostra de Cinema de Tiradentes. Se as formas do fazer cinematográfico mudassem, o evento mudaria junto. Foi o que aconteceu, em qualidade e quantidade. Hoje, todos são cidadãos ativos do audiovisual. “Youtube, celular, internet. O digital ampliou a forma de fazer”, afirma Raquel Hallak. Entre os responsáveis pelo crescimento da produção nacional estão, sem dúvida alguma, os meios de produção. E se a sétima arte cresceu…

A Mostra em 1998…
… trouxe a participação de 6400 pessoas
… exibiu 17 longas-metragens
… e 6 curtas-metragens
… realizou 3 oficinas culturais para a formação de profissionais na área
… e contou com 65 convidados especiais

A Mostra em 2011…
… trouxe a participação de 38000 pessoas
… exibiu 30 longas-metragens
… e 104 curtas-metragens
… realizou 12 oficinas culturais para a formação de profissionais na área
… e contou com 700 convidados especiais


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