A universal Minas Gerais

As muitas Minas e os tantos Gerais se complementam em uma mistura tão interessante que temos a ousadia de classificar estas Minas Gerais como o estado mais universal do Brasil.

Não são por mero acaso que todas as reportagens produzidas por esta Revista Sagarana fazem questão de destacar essa universalidade assim como todos os conteúdos — incluindo, é claro, o maior acervo de fotografias do país sobre essa terra, reconhecido pela alta qualidade técnica e estética — publicados no site/revista on line www.revistasagarana.com.br, nos livros e guias e também na premiada série de livros Minas de tantos Geraes, volumes 1 e 2. Aliás, vem aí o volume 3 (com 320 páginas e mais de 250 fotografias), atualmente em fase de produção.

Chamar a atenção para esse fato é muito importante, pois não cabe mais, de jeito nenhum, dissociar Minas dos Gerais. Se as montanhas mineiras, tão características do Quadrilátero Ferrífero e das regiões das minas de ouro, combinam os geniais traços de Oscar Niemeyer com a monumental obra de Carlos Drummond de Andrade, as veredas e as chapadas do Cerrado inspiraram as obras-primas de João Guimarães Rosa.

Tampouco não é mais legítimo identificar Minas Gerais exclusivamente com o estereótipo das montanhas e do traço da arquitetura modernista. Não há nada mais monumental e representativo que combinar os maiores símbolos da cultura mineira e “geraisense”, ou seja, Drummond com Rosa.

Por isso, esta edição — a primeira que comemora os 22 anos desta “saga” — traz reportagens que discutem temas relevantes para lugares típicos das muitas Minas, assim como para regiões características dos tantos Gerais — com os seus encantos, belezas e atrativos turísticos impressos aqui nestas páginas.

Do Quadrilátero Ferrífero, os destaques são o Parque Estadual Mata do Limoeiro e o município de Brumadinho. Do primeiro, estão aqui os registros de uma área de belos atrativos dentro de uma reserva de grande diversidade biológica. Do segundo, após a imperdoável tragédia na barragem da mina Córrego do Feijão, um relato de que o município que abriga o Instituto Inhotim sempre manteve interessantes atrativos e agora luta para renascer.

Dos vastos gerais, duas grandes reportagens têm o Rio São Francisco, o Bioma Cerrado e os grandes sertões e veredas como incríveis fontes condutoras. As experiências de viagem, cujo objetivo foi também o de produzir fotografias documentais, nortearam as matérias sobre o Parque Nacional da Serra da Canastra e o município de Três Marias — por meio de um bom tempo navegando pelo grande lago de mesmo nome.

É sempre importante acrescentar que o conteúdo deste número está ao alcance de um contingente ainda inestimável de leitores no site revista/on line — uma vez que a audiência do sítio registra, a cada edição publicada, relevante crescimento. Isso também graças à movimentação de posts nas redes sociais, sobretudo no Instagram — cujo objetivo estratégico é alcançar, no curto prazo, a atenção de 30 mil seguidores, quase o triplo do número atual.

No mais, seguiremos sempre documentando, com o máximo empenho e obsessivamente focados na qualidade da informação e das imagens (o grande diferencial de tudo o que cerca esta revista), os patrimônios histórico, cultural e natural dessas muitas Minas de tantos Gerais — sem nunca, jamais, deixar que um símbolo se sobreponha ao outro. Minas Gerais, nunca é demais insistir, é um estado universal.

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Ao leitor

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