Revista Sagarana

17 16 — Então, o senhor acredita que principalmente para Minas Gerais a cultura tem grande potencial como pro- duto turístico? — Acredito que sim, claro, mas a atividade cultural poderia ser muito mais bem aproveitada. Além dos atra- tivos típicos das cidades históricas, o que faz pessoas irem a Ouro Preto ou a Tira- dentes, por exemplo, são os eventos culturais. Claro que já existem excelentes inicia- tivas, eventos já consagra- dos — como os festivais de cinema, de fotografia, de gastronomia —, realizados com grande sucesso nas nossas cidades históricas. Mas é preciso incentivar a criação permanente de eventos culturais nas ci- dades que podem ser con- sideradas polos turísticos. Acho que o Skank deu a sua colaboração nesse aspecto quando gravou o DVD na Praça Tiradentes, em Ouro Preto. Frequentemente, ainda ouço, por esse Brasil afora, pessoas falarem que foram a Ouro Preto depois de assistir ao DVD, outras dizem que o show aguçou a vonta- de de conhecer Ouro Preto e por aí vai; e o mesmo aconte ce com o show do Mineirão. As pessoas comentam conosco que foram conhecer BH e Ouro Preto depois que assistiram a esses shows. Então, é fundamental aliar a questão da preservação, da revitalização e do cuidado com os nossos atrativos turísticos com o fomento de eventos culturais como es- petáculos de música, teatro, dança e de todas as artes em geral. É disso que a gente pre- cisa, penso eu. A entrevista completa está no aqui portal, confira: https://revistasagarana.com.br/ entrevista-samuel-rosa/ Skank O Skank, em imagem de divulgação do mais recente CD, Velocia: Samuel, Haroldo Ferreti, Lelo Zanetti e Henrique Portugal.

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