Revista Sagarana

63 62 Os belos pássaros, que existem em grande quantidade na região, não passam despercebidos, fato que atrai turistas que caracteriza a modalidade ‘birdwatching’. Duas décadas depois do sur- gimento do projeto Estrada Real, arranjos ainda locais tentam consolidar as ativi- dades que foram estabeleci- das como foco de desenvolvi- mento da região quando foi pensado o roteiro. A Estrada Real é uma iniciativa criada com a intenção de implantar um corredor de turismo nos antigos caminhos abertos por bandeirantes e que foram ofi- cializados pela Coroa Portu- guesa, no século XVII, para o escoamento do ouro e dos di- amantes encontrados em Minas Gerais. Esse projeto colocou em evidência, no Brasil e no mundo, a vocação para o ecoturismo e o turismo de aventura nas regiões da porção mineira da Serra do Espinhaço. Com recursos escassos, co- munidades, empresariado, gestores de áreas de con- servação e administrações municipais apostam na ação conjunta e na criatividade para aperfeiçoar e criar pro- dutos turísticos e, assim, pro- mover a conservação de biomas singulares e a ger- ação de renda para as popu- lações. “Hoje há uma grande dificul- dade financeira para manter as ações de incentivo do de- senvolvimento do turismo com a temática da Estrada Real. Mas mobilizar as comu- nidades e municípios ao longo dos caminhos da rota, para o desenvolvimento do turismo, era o nosso grande objetivo. Se isso está acontecendo, nosso trabalho já pode ser considerado bem-sucedido”, diz o empresário Eberhard Hans Aichinger, o primeiro di- retor e um dos fundadores, ao lado da Federação das In- dústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e dos profes- sores Átila Godoy e Oyama Ramalho, do Instituto Estrada Real, responsável pelo lança- mento da rota. A reportagem completa e as mais belas fotos da natureza ao longo da Estrada Real estão em https://revistasagara- na.com.br/natureza-e-o-destino/

RkJQdWJsaXNoZXIy NTAyNg==